Hábitos

Avisa lá, avisa lá, avisa cá ô ô, avisa lá, digo, cá, que o Léo chegou. Sentiram minha falta? Aposto que sim, embora não queiram admitir. A todos que comentaram meus textos com sinceras palavras de afeto, carinho e atenção, meu... Poxa, porque você não comentou? O que custava? Tá. Não vamos brigar. Então... Hábitos. Quem aí do outro lado da tela não faz, sequer, pelo menos duas vezes ao dia, na semana ou ao mês, a mesma coisa de sempre? Quem aí não prefere ir a escola pelo mesmo caminho? Visitar os mesmos amigos? Comer as mesmas coisas? Isso tudo acaba sendo mais simples, não? Eu sei. Mas, essas mesmas coisinhas, até então, simples, nos fazem adotar, repetir e, porque não, recriar - ou seria procriar? - mesmas situações. O que também é bom, certo? Mas e quando você passa a repetir "Eu não consigo fazer isso", "Meu blog não vai dar certo" - meu caso - ou "Eu nunca vou ser como fulano ou sicrano? E quando você passa a se lamentar pelos mesmos problemas? E quando você só quer que as coisas deem certo e não descruza os braços? E quando você só desiste?  Recuar, desistir, não enfrentar - chamem como quiser - também pode se torna um hábito. E tantas outras coisas desagradáveis. Li em algum lugar outro dia que, para que a tão sonhada academia, o regime ou a organização das coisas se tornem hábitos, é necessário que a mesma ação se repita por, no mínimo, 20 dias. Cara, são só 20 dias. Que tal ser quem você é? Tentar resolver esse ou aquele problema? Acreditar? Ler meu blog por 20 dias também vale, sabia? Então... Que tal mudar? Eu sei que é bem mais difícil do que parece, confesso. Muito mais, para falar a verdade. Mas... Eu acredito. E você pode até se perguntar porque eu acredito, porque eu me importo? Simples. Eu gosto do simples fato de poder acreditar. Acreditar nas verdades, nas pessoas, no que elas dizem, falam ou são. A-CRE-DI-TAR. Porque, afinal de contas, isso já se tornou hábito. E entre esse ou aquele, e aquele outro também, eu acabo sendo quem eu sou, só pelo fato de - repitam mais uma vez comigo - acreditar.

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Resenha: Querido John

Querido John
Autor: Nicholas Sparks
Editora Novo conceito
Páginas: 288
Ano: 2010

O que você faria com uma carta que mudasse tudo? 

"Querido John", dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre. Quando John Tyree conhece Savannah Lynn Curtins, descobre estar pronto para recomeçar sua vida. Com um futuro sem grandes perspectivas, ele, um jovem rebelde, decide alistar-se no exército, após concluir o ensino médio. Durante sua licença, conhece a garota dos seus sonhos, Savannah. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. Porém ninguém previa o que estava para acontecer, os atentados de 11 de setembro mudariam suas vidas e do mundo todo. E assim como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu país e seu amor por Savannah. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, ele descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

Se você não conhece Nicholas Sparks ( Diários de uma paixão, Um amor para recordar, A última música, etc ) prepare o lencinho - embora eu não tenha chorado. Vamos lá... John é um militar do exército americano que, durante uma de suas licenças, conhece e apaixona-se pela bela e doce Savannah Lynn. Durante as poucas semanas que tem em casa, a atração por Savannah faz com que ele passe a maior parte do tempo em sua companhia. Dessa, até então atração, surge um amor. Um dos mais bonitos que já tive a oportunidade de ler, uma vez que o livro termina de uma forma que, pelo menos eu, não imaginava. Mas, por causa dos atentados do 11 de setembro as torres gêmeas - Nicholas Sparcks também é história - John é obrigado a escolher entre o amor de sua vida e seu país. É, ele escolhe o país. E, durante todo esse tempo, John e Savannah, ainda muito apaixonados, passam a comunicar-se por cartas - um dos pontos alto do livro. Só que, uma dessas cartas coloca em xeque tudo o que eles haviam e vinham vivendo desde que se conheceram - não posso falar mais sobre isso, seria spoiler. Quando finalmente retorna a Carolina do Norte, as coisas estão, digamos, mudadas... Isso é tudo o que posso falar sobre a história principal. Mas devo destacar a importância do pai de John na história, um personagem riquíssimo, e a brilhante trajetória que o autor elabora para John. Li o livro em poucos dias - nessa época eu não tinha esse gosto todo por leitura. O livro da minha prima, diga-se de passagem. E posso garantir que você não se arrependerá caso opte por conhecer toda a história de John e Savannah. É impossível não emocionar-se com os diálogos do livro. E, para atiçar ainda mais a sua curiosidade, separei um trecho. Aqui está: 

"Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados. Nossa história tem três partes: um começo, um meio e um fim... Ainda não consigo acreditar que a nossa história não durará para sempre. Reflito sobre essas coisas e, como sempre, nosso tempo juntos retorna à minha mente. Relembro como tudo começou, pois agora essas memórias são tudo que me resta (P. 14)"

Um livro magnífico. Espetacular.

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Faxina

Eu sei, eu sei, atrasado. Antes de mais nada, quero deixar registrado aqui os meus parabéns a todas as mulheres que fazem da minha vida a melhor possível e, principalmente, a você, mulher, menina, que - depois de muita insistência minha - passa aqui por, pelo menos uns minutos, e lê tudo o que escrevo. Agora, com a palavra, a defesa:

Sei que andei sumido por aqui e isso não é muito bom. Afinal, o blog é novo, quer dizer, novíssimo, e no terceiro dia de postagens eu já sumo? Não dá, certo? Mas... Com a vida que tenho: estudante/empregado da mãe/futuro trabalhador/preguiçoso/viajante fica difícil manter um blog. Não que eu vá desistir, isso nunca. Mas agora - colocando os pingos nos "i" - fica, também, registrado aqui que minhas postagens nem sempre serão diárias. Por mais que eu tenha assunto de sobra. Já falei de mais e quase não fiz nada, não é? Pois bem. Daqui a pouco tem mais resenha e a noite volto com uma nova linha - safra - de textos. Até lá...

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Resenha: Morte e Vida de Charlie St. Cloud

Morte e Vida de Clarlie St. Cloud

Autor: Ben Sherwood

Editora: Novo Conceito

Páginas: 296

Ano: 2010

Um coração dividido entre dois mundos. Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida dos gramados e monumentos da um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem, Sam, está enterrado. Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário  ele consegue enxergar, conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam. É nesse mundo místico que entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado para trás - e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações.

Eu acredito em milagres

Uma história espirituosa. No melhor sentido que a mesma - a palavra espirituosa - possa vir a ter. Antes de mais nada, gostaria de destacar a importância que Morte e vida... teve para mim. Eu nunca fui um cara muito apegado a livros. Tinha lido muito pouco antes de conhecer a envolvente história de Charlie. Mas em 2010 - quando eu pude me presentear, ainda por curiosidade, com esse belo livro - as coisas mudaram. Morte e vida... foi o primeiro livro de tantos que já li de 2010 para cá e que ainda quero ler. E, não só pelo fato de ter sido o primeiro, tem um lugar mais que especial na minha estante. Com uma narrativa totalmente envolvente e emocionante, a trajetória de Charlie - dos 15 aos 28 anos - me encantou logo nas primeiras páginas. O plano de fundo espiritual, digamos assim, também me garantiu bons momentos enquanto a minha leitura se estendia por aquela semana. Mas eu não poderia deixar de destacar o efeito que a relação de Charlie e Sam é capaz de causar em qualquer um que, até mesmo por curiosidade - assim como eu - venha a ler o livro. O amor de Charlie por Sam é um dos mais bonitos que já vi. E, muitas vezes, fui tomado pelos sentimentos que, volta e meia, me levavam a estar presente na história. Os diálogos são simples e reflexivos. Impossível não parar por alguns instantes e repensar a nossa relação com as coisas, as pessoas, a morte, os milagres, e mais do que isso, com a vida. Como não encantar-se também pela linda Tess? Uma personagem, extraordinariamente, encantadora. Dividido em 37 capítulos - curtinhos - alternados entre momentos de Charlie e Tess, Morte e Vida de Charlie promete. E, diga-se de passagem, cumpre. Emocionante, mágico e surpreendente, é impossível não se entregar a essa linda história.

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Eu sei

Como vão as coisas? E como vai Fortaleza? Icó? BH? Sampa? O Rio? Desde já, agradeço a todas as visitas recebidas em apenas 24 horas de blog. A maioria de vocês chegou aqui, claro, por mérito das minhas mensagens deixadas pelos cantos, diga-se de passagem, redes sociais. E foi muito bom ler críticas tão construtivas logo no começo. Espero fazer um trabalho que agrade, pelo menos, a quem chegou aqui com um pé atrás e, felizmente, gostou do que viu. Vocês sabem que, se eu pudesse, agradeceria a cada um pessoalmente. Ou citaria o nome de todos. Mas fica difícil, sabe? Então... Daqui a pouco tem resenha - início dos trabalhos - e convido a vocês a voltarem já. E sempre também. Outra coisa: o visual do blog ainda está em construção. E caso você queira opinar sobre algo ou sugerir qualquer coisa, entre em contato comigo nos seguintes endereços: Ask.fm e Facebook. Caso você ainda não tenha notado, eu sou uma anta tecnológica. Pois é. Que os trabalhos comecem. Ah, e é claro que eu vou esperar por notícias suas. Quero muitas. Todas. Qualquer uma.

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Mais sobre o autor

Meu nome é Ítalo Leonardo - mas podem me chamar de Léo - e eu sou um garoto de 18 anos que há 2,3 anos resolveu aventurar-se pelo mundo dos blogs e descobriu assim uma nova paixão. Libriano - muitíssimo indeciso - exagerado, vive entre o mundo real e o "pirei na batatinha". É preciso. Futuro escritor - se a vida,o tempo, o destino resolverem cooperar - e assistente social. Pois é. Cearense - com orgulho, claro - daqueles cabeçudos, baixinhos e nada atraentes, logo avisando. Metido a intelectual, antissocial, chato e anormal. Apegado a livros, músicas, textos e amigos, super alto-astral. Determinado, o orgulho da família, etc e tal. Um bom cidadão, futuro desse país, me levem a qualquer lugar, só não a mal. Um moço que gosta de rimas, leva a vida lá em cima, um cara da vida real.

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Carpe diem

É... Engraçado pensar que, por mais que eu tenha postando por aí - em outros blogs, claro - durante mais de dois anos, eu ainda não saiba o que falar a vocês em um primeiro momento. Mas também, quem manda esse primeiro momento ser tão crucial assim? É que eu sei que, caso o texto pelo qual vocês passam os olhos agora e que, até o momento, em nada se diferencia de tantos outros lidos no decorrer do dia, não os interessar, minha carreira de - futuro - escritor pode entrar pelo cano. Muito tenso, não? Sabemos. Então, antes de qualquer coisa, convido você a ler as demais linhas e, caso se interesse, permanecer comigo por mais essa, digamos, aventura despretensiosa. Pausa para o sorvete. De flocos, pra você que perguntou. Enfim... Mais um blog, mais um começo e, para você que me conhece - e você que não me conhece também, claro - eis a proposta do blog:

 Novinho em folha, o "Ei Léo" - maneira como o meu primo me chamou enquanto eu pensava em que nome dar ao blog - tem a proposta de oferecer a vocês textos, resenhas de livros, vídeos, notícias, enfim, conteúdo. Tudo isso feito por este que vos escreve. Sim. Eu mesmo. Léo. Quem me conhece - ou conhece meus textos - sabe que assunto é o que não falta. Que tal me dá essa chance? Ou só mais essa chance? Prometo tentar. Vamos começar? Final engraçado, não? Quantos verbos com conjugação "ar". Que rolem as cabeças... Vamos viver o momento!

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